quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como escolher o pediatra?

Quero ver se agora em fevereiro eu faço uma visitinha em alguns pediatras indicados por amigas minhas para conhecer melhor e ja escolher o pediatra que ira acompanhar a Manuela, assim nao me vejo perdida logo que ela nascer, sem ter a quem recorrer na primeira consulta de recem nascido.

Mas, ai fica a duvida: O que seria uma consulta de sondagem?? Tipo, o que eu devo perguntar? O que eh importante para eu ver, sentir, falar com o pediatra? Nao tenho a minina ideia...sei la, tenho algumas coisas em mente que eu gostaria de levar em consideração, tipo: nao gosto de medico neurotico, que nada pode. Nao gosto de medico que no primeiro sinal de virose, ja taca antibiotico ou manda pro hospital. Alias, nao gosto de medico que manda pra hospital, para mim hospital (um antro de virus e bactérias), deveria ser a ultima opção, sendo a primeira, claro, passar em consulta com o pediatra. Gosto de medico light, que orienta sem stress, que tira duvida com clareza...afinal, se gravida ja fica insegura, imagina mae de primeira viagem. Gosto de médico de facil acesso, ligou, atendeu, resolveu...enfim..mas mesmo assim, fico pensando no que deveria sondar qdo for la conhecer o medico.

Entao, fuçando por ai, vi que saiu na Revista Pais e Filhos (sabe-se la quando) essa reportagem sobre como escolher o pediatra do seu filho. Segue ela na integra.

Escolher o pediatra do seu filho pode parecer uma questão prática, mas não é. Não é como escolher a cor do quarto ou o modelo do carrinho. Empatia e confiança absoluta são fundamentais. É claro que as questões práticas devem ser levadas em consideração, mas o mais importante nessa hora é seguir o coração, a intuição. E não adianta levar seu filho no pediatra mais badalado se você não for com a cara dele... Pense que essa deve ser uma relação duradoura e de muita cumplicidade.

Carolina D’Elia e o marido, Luciano, por exemplo, levaram mais de um ano para achar o pediatra certo para Ricardo, de 3 anos, e Pietra, de 1. “A primeira pediatra foi a que acompanhou o finzinho da gravidez da Carol. O Ricardo nasceu prematuro, exigindo mais cuidados, e não sentíamos nenhuma firmeza nela. Então mudamos para um dos pediatras mais conceituados de São Paulo, mas ele nunca estava disponível, nunca podia nos atender nos finais de semana. E como era nosso primeiro filho, nós tínhamos um monte de dúvidas, queríamos ligar sempre e levar o Ricardo no consultório toda hora”, lembra.

Só depois de uma peregrinação por vários consultórios, eles foram atrás das indicações de amigos que também têm filhos e encontraram, há dois anos, a pediatra que consideram ideal. “Conversando com outros pais, descobrimos que essa via sacra é muito comum e costuma trazer dúvida e insegurança.” Afinal, o pediatra é o profissional que estará mais perto da família nos primeiros meses de vida da criança. Escolhê-lo bem significa ter alguém com quem contar nos momentos difíceis, e a quem recorrer na hora das dúvidas, tão comuns nos primeiros anos de vida do bebê.

“O pediatra precisa estar presente a qualquer hora, muitas vezes para questões que não estão necessariamente relacionadas a doenças. Precisa ser um médico que vá além da patologia, que tenha uma visão ampla do desenvolvimento da criança e que respeite as condutas de cada família”, explica Renata Garcia Alloza, fonoaudióloga, que desde o nascimento de Tomas, há quatro anos, tem o mesmo pediatra. Seu caçula Téo, de 8 meses, também já é paciente.

Cara e coração
Nessa escolha, o conhecimento médico pesa, é claro, mas não é tudo. “Nossa pediatra sabe lidar com as crianças. Quer coisa pior do que ver um pediatra tratando seu filho friamente? Além disso, ela demonstra que realmente se preocupa. Ano passado, o Ricardo estava com um febrão na véspera de Natal e ela nos recebeu em sua casa, durante a ceia, para examiná-lo”, lembra Luciano.

“O que eu mais gosto na pediatra do Alexandre é que ela se preocupa com o bem-estar da família inteira”, diz Leila Cristina Montanha, 36 anos, economista, que tem um filho de 10 meses. Leila e seu marido, Luís, escolheram a médica entre uma lista de nomes indicados pelos amigos e familiares. Da lista, o casal selecionou os médicos com consultório mais próximo de onde moram e marcaram consulta com dois deles. “Avaliei o tempo de consulta, a forma como eles trataram o bebê na primeira vez, a paciência, a disponibilidade e a segurança que eles me passavam. Logo depois de sair da maternidade, a mãe está numa insegurança imensa e precisa de alguém com paciência”, diz. Hoje Leila está satisfeita com sua escolha. “No Carnaval tive de ligar para ela e ela teve a maior paciência do mundo. Me passa confiança, nunca titubeou num diagnóstico.”

A primeira consulta do recém-nascido deve acontecer aos 15 dias de vida. Por isso, o melhor é decidir qual será o pediatra antes do parto. Algumas dicas práticas: conheça o consultório, observe o tempo de espera, verifique se o médico trabalha com outros pediatras na equipe (que poderão substituí-lo caso esteja viajando, por exemplo) e, principalmente, converse muito com ele e pergunte tudo o que for importante para você. E se mesmo assim depois de um tempo vocês não estiverem satisfeitos e seguros, não pense duas vezes antes de procurar outro médico.

Particular ou convênio
As visitas ao pediatra geralmente são mensais. Aí entra outro fator importantíssimo na escolha do médico: optar pelos pediatras do convênio ou pelos particulares? Cheque se o médico do convênio estará disponível para atender chamados no meio do dia e da noite, ou se encaminha os casos de urgência para um pronto-socorro.

Não é uma regra, mas, geralmente, médicos de convênio são mais impessoais do que os particulares e requerem ainda mais cuidado na escolha. O tempo na sala de espera também costuma ser maior, o que pode ser desconfortável para quem tem uma criança pequena e muitas vezes adoentada.

Outra opção é o plano de saúde que ofereça reembolso de consultas. Assim você tem a comodidade de contar com o atendimento de um pediatra particular sem ter de gastar mais com isso. Se não, prepare-se para desembolsar de R$ 150 a R$ 250 em consultas mensais. Se tudo estiver bem com seu bebê, não haverá gastos extras com exames, já que os principais são feitos na maternidade.

Faça suas opções, escolha com calma e cuidado e não hesite em perguntar e exigir o tratamento e atenção que você e seu filho merecem. Você deve sentir o pediatra quase um integrante da família. “Acho que nosso pediatra será o médico dos meninos até eles terem 18 anos”, ri Renata.

AS QUALIDADES DO PEDIATRA PERFEITO

Confiança
A relação de confiança entre os pais e o médico é a mais importante na escolha do pediatra. Comece sua procura pedindo indicações aos amigos que têm filhos pequenos e ao obstetra que está acompanhando sua gravidez. Marque consultas pré-natais com dois ou três pediatras para conhecê-los pessoalmente.

Conveniência
O consultório não deve ser muito longe de sua casa.Você não quer ter que dirigir uma hora com um bebê doente para ser atendida, quer? Também é importante saber quais hospitais o pediatra costuma usar em casos de emergência.

Disponibilidade
Seu pediatra deve estar disponível para telefonemas a qualquer hora, e sempre retornar suas ligações.Você deve se sentir confortável para ligar para ele sempre que for preciso.

Filosofia
É importante que vocês concordem em questões-chave como amamentação e uso ou não de antibióticos, por exemplo. Existem os pediatras que seguem a linha alopata tradicional, os homeopatas e também os antroposóficos, que tratam a criança como um todo, cuidando do corpo e da energia.

Qualificação
O seu pediatra deve ter o certificado da Sociedade Brasileira de Pediatria.Esse certificado garante que ele completou a especialização em pediatria.


E aí, alguem tem dica do que perguntar ao pediatra qdo eu for visita-lo e conhecer seu trabalho?

8 comentários:

Carol Garcia disse...

aí é que tá rê...
pediatra mesmo, a gente escolhe no dia a dia, com a cria.
eu não tive tempo de escolher a do isaac. ele adiantou e foi a que o meu GO indicou no dia do parto.
continuamos com ela por um tempo, e por sinal era uma excelente profissional, mas tinhamos pontos que não batiam. por exemplo: ela era totalmente contra colocar criança na escola antes dos 4 anos e eu tinha que colocar isaac no berçário aos 5 meses. e ela fazia disso um inferno. me culpava até do pernilongo que picava ele. tive que sair de lá.
passei por dois outros ped até chegar na querida dra sonia. um anjo. amém!
hoje, que vc está com a manu aí bem quietinha, vc pode pesquisar, consultar. não se prenda. marque a consulta, pergunte. tire dúvidas. já que médico é pra isso mesmo.
conte pro ped como é que vai ser qdo a pequena nascer e o que ele acha disso. conte as suas expectativas qto ao trabalho dele e principalmente que vc é mãe de primeira viagem, que vai precisar dele.
ah! dica! pergunte se ele costuma atender o telefone aos finais de semana...kkk... os daqui de bauru não atendem. a não ser a dra sonia, que é uma santa.
anote alguns pontos que vc ache muuuito importantes. não se encha de informação. mãe pira com essas coisas e agora é hora de relaxar, ok?
já avise, que se vc ficar com mais dúvidas nesses dias, vai anotar e se achar necessa´rio vai marcar uma outra consulta pra não ficar muito encanada.
começe um bom relacionamento com a ped desde já.
sejam companheiras desde já.
depois, se não der certo... existem um monte de bons profissionais por aí.
respire e encontre outro.
mas agora aproveite a barriga, ok?

Cláudia Leite disse...

Nossa Rê, este é um assunto muito importante mesmo, você está certa em ver isso o quanto antes...
Meu problema é que minha Isabella nascerá em meu plano atual e mudarei no 1º mês de vida dela, então fica difícil decidir um pediatra pelo plano agora...

Acredito que vc pode perguntar sobre os primeiros dias do bebê:o que esperar, sobre o coto umbilical, frequência de banhos, amamentação... mesmo que já saiba tudo isso vcs já iniciam uma boa conversa com tudo isso neh? E assim fica mais fácil avaliar o jeito do médico.
Ó, se vc for poderia perguntar quando pode furar a orelhinha? Quero saber como anda sendo feito, pois meu obstetra pediu que perguntasse ao pediatra mesmo.


Bjo e boa sorte na escolha.

Lu Novaes disse...

Rê fiz semana passada, pro Ygor aparecer também né? Tava com 32 semanas...
Faz sim, é uma delícia!
Beijo Beijo

Unknown disse...

Oi, Renata, tenho um post sobre pediatra ;) dá uma olhadinha:
http://mamaevintequatrohoras.blogspot.com/2010/10/como-achar-um-bom-pediatra-google-them.html
Com certeza você vai sentir quando encontrar o pediatra que atenda as suas necessidades e da Manuela ;)
bjs

disse...

Eu desisti de consultar um pediatra antes, como já te falei, escolhi a do João conversando com uma amiga e ouvindo dela como a pediatra agia com a filha dela. Demos sorte, a médica é MARAVILHOSA e bem do meu jeito... Mas se tivesse dado errado eu já tinha mais 2 opções. Faça umas perguntas básicas e o resto vai fluindo na conversa, assim vai ser uma boa oportunidade pra você ver se sente empatia pela pessoa né?
Bjos

Karla Leal disse...

Oi, Re! Isso é muito importante mesmo! Marquei uma consulta com uma pediatra indicada para conhecer antes e tirar minhas dúvidas. Foi ótimo, o chato é que hoje liguei para marcar a primeira consulta e ela está de férias, e só volta quando o Theo tiver quase 20 dias. Quase pirei! Então é bom ter outra de stand by. Amanhã vou ter que pegar orientações com a ped que fará a sala de parto.
Quando fui nela perguntei sobre: amamentação, vacinas, testes e exames, cuidados com os órgãos genitais, frequência de banho e banho de sol, o que ela me recomendava para o seios caso rachasse (algum produto que não atrapalhe o bebê/ amament.), dias das consultas (mto importante - essa q gostei atende todos os dias) e se está disponível por celular em caso de emergência.
Levei um bloquinho e anotei tudo! Ah... talvez vc tenha q se preparar para pagar a consulta. Tem até quem não cobre, mas eu morri em R$200!!!
Boa sorte!!!!
Beijos!!

Sissi disse...

Olha, isso me fez lembrar que minha irmã tem 50 anos e ainda passa pelo pediatra dela... Pra você ver como minha mãe acertou na escolha kkkkkk. Eu tive uma maravilhosa, que entendia muito bem das minhas alergias, era atenta a todas mudanças que ocorriam, conversava muito bem com a minha mãe. Ela dizia que só minha mãe para saber me manter saudável e bonita com tantas restrições.
O mais importante disso tudo é você sentir no médico um parceiro. Ele precisa ter uma linha de raciocínio que você sinta confiança e isso só acontece quando pensa parecido com você. Seria bom conversar sobre o que ele pensa sobre alimentação de mãe e bebê, o tipo de intervenção que costuma fazer (tipos de remédios, investigações de doença etc). Só nisso já dará para saber se o pensamento dele combina ou não com o seu. Además, só mesmo a vivência dos probleminhas que naturalmente aparecem para saber se é o pediatra encantado ou não. rs.

Carol Garcia disse...

aaaaaaaaaaaai que nós podiammos marcar um encontrinho sim!
me avisa!
bjocas